terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A colmeia Perone II na TimberBee

Volta e meia aparece alguém a perguntar se lhe podemos construir uma colmeia que sai, um bocado, do normal.
Nós gostamos de desafios, e  havendo oportunidade, e estando, o cliente, disposto a recompensar, justamente, o nosso trabalho, abraçamos esses projectos e temos dado origem a peças verdadeiramente surpreendentes.
Sabíamos que era uma questão de tempo até aparecer alguém a perguntar se lhe podemos construir uma colmeia Perone II. Essa primeira encomenda foi o início de uma relação entre a TimberBee e a colmeia idealizada pelo apicultor argentino Oscar Perone, criador do conceito de Permapicultura.
Têm sido várias, então, as colmeias Perone II que têm saído da TimberBee.


A colmeia Perone II, segundo as especificações de Oscar Perone. A colmeia divide-se em duas partes: o ninho, ou parte das abelhas, e as 3 alças superiores, que deverão ser a única parte da colmeia intervencionada pelo apicultor. 
As dimensões interiores da parte reservada às abelhas são 57 cm de largura, por 57 cm de profundidade, por por 57 cm de altura, gerando um volume de 185,2 L.
As dimensões interiores da parte do apicultor são 57 cm de largura, por 57 cm de profundidade, por por 30 cm de altura, gerando um volume de 97,5 L.
Volume total = 282,7 L.
Na imagem podemos ver uma entrada inferior e outra superior, situada na primeira alça. Para quem está habituado à entrada das nossas colmeias convencionais (Lusitana, Reversível, Langstroth), com 38 cm de largura por 2,5 cm de altura, as entradas de uma colmeia Perone, com 5 cm de largura por 9 mm de altura, especialmente tendo em consideração que um dos objectivos desta colmeia  é albergar enxames extremamente grandes, podem parecer demasiadamente pequenas!
Em alguns casos, a encomenda vinha com a especificação que a entrada deveria ter dimensões bastante superiores!
A entrada superior, a propósito, destina-se a ser a entrada principal das abelhas enquanto estão a construir o enxame. Enquanto o enxame se encontra numa fase de crescimento, a construir os favos a partir das ripas superiores, torna-se mais prático para as abelhas usarem esta entrada superior e chegarem mais rapidamente ao enxame. A partir do momento em que o ninho se encontra preenchido, praticamente até ao fundo, começa a fazer sentido que as abelhas comecem a usar, também, a entrada inferior.
Tendo em consideração que o enxame pode demorar 2 anos até preencher o ninho, só então passando a encher as alças com mel, é minha opinião que não há necessidade de termos as alças colocadas na colmeia desde o início, e, como tal, talvez faça sentido que a entrada superior se situe na parte superior do ninho.


Nesta imagem podemos ver o topo da alça superior da colmeia Perone II. Conta com 16 ripas superiores, enquanto o ninho conta com 17! A partir destas ripas, as abelhas construirão, integralmente, os seus favos.
No fundo, tal como a Warré, a colmeia Perone II é uma colmeia Top Bar vertical. Simplesmente, esta tem dimensões colossais!
Segundo Oscar Perone, o enxame de dimensões colossais que vive numa colmeia deste tipo poderá gerar, num volume de alças de 97,5 L, mais de 100 Kg de mel numa época.
 
E falando em dimensões colossais, nesta imagem podemos ver uma colmeia Perone II junto a um núcleo Lusitano. Boa comparação, ou não?

É com grande expectativa que esperamos notícias dos enxames albergados em colmeias Perone II. Queremos saber como passaram o Inverno, e como evoluirão durante a nova época! Que resultados produzirá a Permapicultura em Portugal?

Uma nota: na TimberBee, por norma, não fazemos stock de colmeias Perone II, mas trataremos de as construir com a maior brevidade possível, depois da chegada de uma encomenda.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Os novos núcleos Lusitano e Reversível TimberBee

Não é que sejam acabadinhos de criar - na verdade, nasceram este Verão, e alguns já andam por aí, a albergar enxames que irão produzir muito mel no próximo ano, mas só agora é que os estamos a anunciar.
Porquê só agora? Bom, o tempo para me sentar à frente do computador e trabalhar no site, no blog e no Facebbok da TimberBee tem sido escasso!

A grande vantagem dos novos núcleos TimberBee é a sua versatilidade: podem ser utilizados para "engordar enxames" e como núcleos porta-enxames.

O núcleo Reversível e o núcleo Lusitano, lado a lado. De notar as entradas fechadas, com a porta metálica inox, perfurada, e o telhado Eco, que se fixa à colmeia através de molas de pressão.
A altura é superior à do núcleo anterior em 2,5 cm, para facilitar a introdução de enxames nus.

Vista do telhado Eco e prancheta de agasalho, com visor plástico branco.

A colmeia, aberta.

O telhado Eco e o interior do núcleo.

Vista do interior da colmeia, com os orifícios inferior e frontal, para ventilação.

O fundo consiste num painel de pinho, maciço, com uma abertura para ventilação. O painel é aparafusado ao corpo, para maior rigidez. Dois pés elevam o núcleo do solo.

O núcleo é feito, integralmente, em madeira de pinho com 2 centímetros de espessura, proporcionando maior leveza, relativamente aos núcleos convencionais.
Paralelamente, as asas (ou pegas) permitem-nos segurar o núcleo junto ao nosso corpo, exigindo menos esforço, da nossa parte, e facilitando o transporte.
A pega protege a abertura superior (para ventilação e eliminação da humidade no interior da colmeia) e a entrada da chuva.
A entrada é fechada por uma placa de aço inox perfurado, que também serve como tábua de voo.

Estes núcleos são fruto de uma evolução que contou com a colaboração de muitos apicultores que muito respeitamos. Como sempre, a opinião dos nossos clientes é tida na maior consideração, e é graças à sua valiosa colaboração que a TimberBee tem o enorme prazer de apresentar mais duas peças de que muito se orgulha. Muito obrigados a todos!

sábado, 27 de setembro de 2014

O Poder do Mel e da Própolis

Já há algum tempo que não actualizava este blog. Na verdade, penso que ando com alguma aversão à Internet! O que é péssimo, porque a Internet é um bom meio de estarmos próximos dos nossos clientes e amigos. Bom, tinha que ter uma boa razão para inverter a tendência! E tenho:
O projecto “O Poder do Mel e da Própolis”, desenvolvido no Colégio Terras de Santa Maria, em Argoncilhe, Santa Maria da Feira, venceu o 1.º prémio "Ciência na Escola”, da “Fundação Ilídio Pinho, a nível nacional, e até foi mencionado na primeira página do Diário de Aveiro.


Podem ler parte da notícia aqui.

Para a TimberBee, é um orgulho estar associada a este projecto desde o início, que também contou com a colaboração de um parceiro comum: a Quinta Pedagógica da Moita.

Durante a duração do projecto, os alunos fizeram uma visita ao apiário pedagógico da Quinta Ecológica da Moita, em Aveiro, onde puderam contactar com as abelhas em primeira-mão e extraíram mel. Já na escola, em laboratório, estudaram a biologia e morfologia da Apis mellifera iberiensis, fizeram análises ao mel da TimberBee, e fizeram cosméticos com mel, própolis e cera de abelha. Podem ler mais sobre o projecto na página dedicada, onde, também, poderão ver as imagens recolhidas durante a duração do projecto.

Aqui fica o vídeo do projecto:

Parabéns aos alunos e professores intervenientes neste interessantíssimo projecto, e claro, à direcção do colégio - estão de parabéns e receberam o troféu das mãos do Primeiro Ministro!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Como produzir mel em cera virgem numa colmeia convencional

Todos sabemos que a cera que compramos vem, com um grau elevado de certeza, contaminada com acaricidas, herbicidas, fungicidas, insecticidas, antibióticos, e uma boa dose de parafina e um pingo de sebo de porco... esqueci alguma coisa?
E como a cera está caríssima, a tendência do apicultor ou do comerciante de cera é reciclá-la o mais possível. Provavelmente, em cada quilograma de cera que compramos existe uma boa percentagem de cera com muitos anos, que é, ciclicamente, reutilizada, e bem impregnada com resíduos de toda a espécie.
Acontece que a cera é um lípido que absorve e acumula, em perpetuidade, todos estes resíduos, e que, a cada nova reutilização, acumula ainda mais contaminantes.
Por esta razão, prefiro consumir mel de cera virgem que, em Portugal, é difícil de de encontrar. Ainda se pode encontrar algum mel de cortiço - muito pouco, e a um preço bem acima do mel convencional, e é assim que deve ser - mas, pessoalmente, prefiro trabalhar com as minhas colmeias.
E poder controlar a qualidade da cera é uma das razões principais pelas quais as colmeias Top Bar e Warré tanto me agradam.
Mas a nossa colmeia Lusitana também pode ser usada para produzir mel em cera virgem! Como fazer?


O meu interesse é usar de alça quadros novos, que nunca tiveram contacto com cera comercial. Como tal, não quero usar tiras de cera ou pingar cera na ranhura do quadro. Certo, podia fazê-lo com cera da Top Bar, mas o objectivo deste exercício é provar que podemos usar quadros virgens.

A minha técnica consistem em intercalar quadros virgens com quadros já preenchidos com mel. Neste caso, preparo a alça nova, com os espaços intercalados com quadros e sem, e vou retirando quadros preenchidos da alça na colmeia, que vou reposicionando na alça nova.
(E sim, devia ter colocado a alça sobre a prancheta ou o telhado, não fosse a rainha ter subido à alça!)


Os quadros virgens que saem da alça nova preenchem os espaços que foram evacuados na alça na colmeia.


A alça nova é colocada sobre a alça que já se encontrava sobre a colmeia - neste caso, não há necessidade de a colocar sob a alça que já se encontrava na colmeia. A técnica é bastante simples, não incomoda muito as abelhas, e pode ser continuada durante toda a época.


Quadro já preenchido, que já poderia ser recolhido e centrifugado.
Se pretendesse fazer mel escorrido - o que seria, ainda, melhor! - teria usado quadros sem arames.

E se pretendesse fazer mel em favo, teria usado os nossos quadros TimberBee especiais para mel em favo, que fizemos para o Lagar do Mel, no ano passado. Provavelmente ainda vou fazer alguns...

Idealmente, a cera no ninho também deve passar por um processo semelhante, até ser toda substituída por cera virgem. Ainda não foi o caso, mas lá chegaremos!







quarta-feira, 16 de abril de 2014

Levei cá uma destas tareias!!!

Como se mede um apicultor em Portugal? Pelo número de enxames? Pela quantidade de mel que produz? Pela quantidade de picadas que leva?
Em portugal, medimos os apicultores por tudo, menos pelo que realmente interessaria, que é o quanto cada apicultor contribui para a conservação das abelhas e dos ecossistemas que as suportam (e a nós, humanos!).
A ser medido pela quantidade de picadas num só dia, ou só na cara, ontem subi uns quantos lugares no ranking do apicultor português, ou, então, no ranking da teimosia e da estupidez. Seguramente, o meu record pessoal de picadas sofridas num só dia, ou só na cara, foi batido, e por larga margem. Cerca de 20 picadas na cara (a contar pelas abelhas feridas de morte - depois da picada - que encontrei no interior da máscara, quando a tirei) e acima de 50 picadas, no total.
E como é que isto aconteceu?
Ontem estive a ajudar um dos nossos alunos, com as suas abelhas - caixas Lusitanas, fortíssimas - e a minha máscara abriu-se um bocado. Havia trabalho para fazer (e não era pouco), eu sou teimoso (talvez um pouco estúpido, também ), e apetecia-me tudo menos parar e ir reparar o problema (eu disse que sou um pouco estúpido - talvez não seja pouco!). De modo que, apesar das picadas que se sucediam, era para andar para frente.
A outra explicação é que estou habituado a trabalhar com Top Bar, onde as abelhas raramente sentem vontade de picar...


Este foi o resultado. - picadas no sobrolho, lábio inferior, lábio superior, queixo, garganta, maçã de Adão, nuca, pulsos, braços, mãos, dedos... foi cá uma destas tareias!
Podia chatear-me com as abelhas? Não, elas estavam, apenas, a defender o enxame de um intruso. Nós é que estávamos a perturbar o seu trabalho, e a sua tranquilidade.
O nível de adrenalina foi intenso!
Dizem que a apitoxina, em pequenas doses, faz bem ao organismo - ao menos, isso! 
Apesar de tudo, acreditem, foi um dia muito agradável! Depois de ter passado 30 anos a pensar que era alérgico à picada de abelha, agora é altura de me vingar!
Um abraço a todos, e boas picadas! 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Colmeias Warré TimberBee em Acção

Mais um conjunto de imagens, recebido do telemóvel do Mestre Apicultor, Herr Harald Uwe Hafner. Neste caso, ilustra-se o desenvolvimento dos enxames instalados em colmeias Warré TimberBee.
O Harald ressalvou que as que apresentam 3 elementos foram divididas há 4 semanas.

 
Nesta imagem, a Warré da esquerda apresenta 5 elementos, e a da direita 3.
Curioso como o Harald já está a implementar uma experiência que havia mencionado que tencionava fazer, que é usar lusitanas sem ninho, usando, apenas, alças - à direita.


Mais uma Warré, entre Lusitanas. Penso que os dois elementos emalhetados, superiores, provêm de umas colmeias francesas que o Harald já tinha.

Uma das TimberBee mais recentes, com janela de observação.

As abelhas atarefadas na construção dos novos favos, no interior da Warré, visto através da janela de observação.

E uma vista geral do apiário, composto por Lusitanas e Warrés, com 2 Top Bar ao fundo.
Estou bastante curioso de seguir o desenvolvimento destes enxames.
Muito obrigados pelas imagens, Harald!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Prados para complemento da alimentação das abelhas

No Sábado passado (5 de Abril) tive a grande honra e o enorme prazer de poder apresentar uma palestra sobre as dificuldades do quotidianos das abelhas e sobre um possível futuro para a apicultura em Portugal no TEDx Penafiel. Foi muito bom! 
Na minha apresentação incluí uma das imagens que o meu amigo Francisco Jesus me enviou, e que partilho, abaixo. Mostra um prado de plantas amigas das abelhas que ele semeou junto a um dos seus apiários.
Este é um bom exemplo do que nós, apicultores poderíamos fazer, um pouco por todo o lado, para ajudar as nossas abelhas a encontrarem fontes para uma alimentação variada - quanto mais variado o prado, melhor.

O apiário do Francisco, algures, em Portugal.

Trevo da espécie Trifolium incarnatum e várias espécies de flores selvagens.

Vista geral do prado e do apiário.

E outra vista, com o rosmaninho...

Este prado, para além de proporcionar, às abelhas do Francisco, um complemento alimentar, também proporciona alimento para imensas espécies de insectos polinizadores selvagens.
Caros amigos, este é um exemplo a replicar por esse Portugal fora!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Uma TimberBee na BioVilla

Uma das Top Bars saídas da nossa oficina foi dar um passeiozito até à Biovilla, em Palmela, em pleno Parque Natural da Arrábida (a sortuda!). Aliás, esta é uma colmeia viajada, e por sítios interessantes, pois também já se passeou pela Quinta do Luzio, em Sintra, onde muitos de vocês, que por lá passaram, a devem ter visto.
O nosso cliente Telmo Cabral, feliz proprietário desta linda colmeia, deu, no dia 22 de Março, um workshop sobre abelhas, na Biovilla, e escolheu-a para ilustrar o que pode ser feito com uma colmeia deste tipo, em apicultura naturalista.
Parabéns, Telmo, muito obrigado por nos preferires, e muito obrigado pela imagem!
 
Muito interessante, sim Senhor! Estamos com curiosidade de fazer uma visita à Biovilla!

sábado, 29 de março de 2014

TimberBee abraça a Permapicultura

Já há muito tempo que tencionávamos construir algumas colmeias Perone II, a colmeia idealizada por Oscar Perone, pai da Permapicultura, e fazer algumas experiências.
A encomenda do Tiago Lucena, de algumas colmeias deste tipo, deu-nos essa oportunidade.
 
A colmeia Perone II, também conhecida como Perone Áurea, porque, na sua idealização Oscar perone baseou-se na proporção áurea para calcular as suas dimensões.
É constituída por um ninho exclusivamente reservado às abelhas, e 3 alças, que é a parte do apicultor.
(Na imagem, vemos, apenas, o ninho)
 
As colmeias seguiram para a Beira Alta em kit, pois o volume de cada colmeia destas é brutal: 307 litros cada! Nesta imagem, podemos vê-las praticamente completas.
É, talvez, das nossas colmeias mais simples e mais fáceis de montar: caixa cúbica com dimensões 57cm x 57 cm x 57 cm; 3 alças de 12,5 cm x , 57 cm x 57 cm (incluindo as top bars - ripas superiores onde as abelhas fixarão os favos) e um telhado.

O apiário, com colmeias Reversíveis, onde serão instaladas as Perone II. As Reversíveis serão as doadoras de abelhas para as Perone II, que ficarão no seu lugar.

Aqui está um belo quadro de criação, pronto para ser transferido para uma Perone II.

 
 
Desta maneira: fixo com arame sob uma das top bars (ripas superiores) da Perone II.
 
 O Tiago mostra-nos outro quadro, com bastante criação de zãngãos.

 
 
Quadro com alimento...

E uma das Penone II já enxertada com 10 quadros de uma das colmeias Reversíveis.

 
Que ocuparam o centro da colmeia, de modo a que o enxame se possa expandir para os cantos. A imagem mostra-nos as top bars a serem espaçadas. Um bitola de 9 mm seria uma boa ajuda.

A Perone II pronta e fechada, já com o enxame instalado, no local onde se encontrava a Reversível que lhe doou as abelhas. Está preparada para o futuro.
 
 

Pormenor das abelhas, à entrada.
O Tiago prometeu enviar-nos mais imagens, e mais informação sobre este interessante projecto.
Pela nossa parte, o interesse em acompanhar o desenvolvimento deste projecto pioneiro é enorme. Ficamos à espera de mais notícias!
 


sexta-feira, 28 de março de 2014

Mais imagens do Abílio Claro

Quem, que não gostasse mesmo da sua colmeia, tiraria as fotos que o Abílio tirou?

Aqui seguem mais duas, acabadinhas de receber. Como antigo fotógrafo profissional, o que mais aprecio nestas imagens é que o Abílio fez tudo sozinho: enquadrou a imagem, encenou a acção, estudou bem a iluminação, e, ainda por cima, montou a colmeia!
 
 
No caso específico da Top Bar do Abílio, que foi uma encomenda de última hora, a colmeia foi-lhe entregue sem ter sido mergulhada no banho no óleo de linhaça a ferver, pelo que o tratamento da madeira foi mais uma tarefa que coube ao apicultor-artesão!
 
O telhado de madeira, já pronto, a colmeia está quase. As abelhas ainda terão que esperar mais uns dias.
Atrás, pode ver-se um ninho Lusitano TimberBee, saído do workshop de montagem de colmeias na Quinta do Luzio.
Venham mais imagens, Abílio! Valeu!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Montagem de uma Top Bar, por Abílio Claro

Há clientes TimberBee muito orgulhosos das suas TimberBeehives, e o Abílio Claro, que é um deles, enviou-nos estas imagens fantásticas da sua aventura com a montagem de uma Top Bar com janela de observação, que recebeu em kit. As imagens são tão boas, foram tão bem planeadas, que seria um crime não as partilhar aqui. Aí estão elas, para serem admiradas:

A montagem do ninho trapezoidal, com a janela de observação. De notar os orifícios de uma das entradas opcionais traseiras.

A montagem do telhado, em madeira.

O Abílio ainda me contou esta piada: em vez de um tripé, tinha apoiado a máquina fotográfica numa colmeia Lusitana TimberBee :-)

Abílio, obrigado pelas imagens, e ficamos à espera de mais!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Montando colmeias TimberBee em Santana, Madeira

Mais um par de imagens, que acabaram de chegar via e-mail, da montagem da Warré e da Top Bar que viajaram até Santana, na Costa Norte da ilha da Madeira. Gostei tanto destas imagens que resolvi repetir a dose!
 
 
Diz a Sofia que foi uma sorte ter o Harald à mão, para ajudar na montagem das colmeias. Aqui, pode ver-se o Harald atarefado a fixar as top bars (ou ripas superiores) num elemento Warré.

E chegou a vez da Top Bar. Primeiro, montar o corpo; depois, instalar o fundo; finalmente, fixar as pernas. Neste caso, o telhado já ia montado.
Bom curso, no fim-de-semana!

terça-feira, 25 de março de 2014

Colmeias TimberBee na Ilha da Madeira

Lentamente, muito lentamente, os produtos TimberBee começam a espalhar-se pelo Mundo - de São Miguel, nos Açores, a Baucau, em Timor-Leste, do Lobito, no Sul de Angola, a Castro Laboreiro, no Parque Nacional da Peneda-Gerês...
Agora, também podemos gabar-nos de que há colmeias TimberBee na Madeira!
A Sofia Freitas, organizadora do curso de apicultura na Madeira com o Harald Hafner, tinha-nos encomendado uma Top Bar e uma Warré, em kit, de propósito para o curso, e as colmeias lá foram até ao Funchal, de barco, e dali até à costa Norte da ilha.
Hoje, a Sofia e o Harald montaram as colmeias e aqui estão elas, na Pérola do Atlântico, fotografadas com o telemóvel do Harald. Não estão uma beleza?
 
A colmeia Warré em Kit, pronta para a montagem. Algumas partes, como o telhado e o estrado seguiram, já, montadas. Todas as peças tinham, já, a furação feita, e haviam sido mergulhadas em óleo de linhaça a ferver.
 
Warré terminada. Este modelo, com 3 elementos, tem o nosso telhado Eco e estrado anti-varroa performance.
 
Que bela imagem!!! Warré e Top Bar, banhadas pelo sol poente. Penso que esta é uma das mais belas imagens tiradas com colmeias TimberBee até à data. Agora, só falta povoá-las com abelhas madeirenses!
Já agora, será que os pinheiros queimados que aparecem na imagem, ao fundo, não terão algo a ver com os incêndios que varreram a Madeira em 2012?
Boa sorte para o curso, este fim-de-semana!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Algumas novidades TimberBee para 2014

Bom, as novidades vieram e foram e nem, sequer, tivemos tempo para as anunciar.
Uma delas é a Top Bar com janela de observação. Fiz estas imagens, pensando que ia ficar com esta colmeia para mim, mas... zás, lá foi.

Nesta imagem podemos ver a nova Top Bar, junto a uma Top Bar 2013. De notar a janela de observação, tapada. A porta, em madeira, é mantida fechada pelo trambelho. 
Pode ver-se, ainda, um outro melhoramento, que são as entradas traseiras em cada extremidade da colmeia. Por norma, permanecerão fechadas, só sendo usadas quando desejarmos desdobrar o enxame ou transformar a Top Bar num núcleo duplo.


Nesta imagem, a Top Bar com a janela aberta.

Nesta imagem podemos ver uma das paredes internas por detrás do vidro.

Também fizemos algumas Lusitanas e Warrés com janela de observação, mas, essas, nem tempo tivemos para as fotografar.

As asas com que equipamos as nossas Lusitanas, Reversíveis e Langstroth (sim, também já começámos a fazer material Langstroth, sob encomenda, mas, mais uma vez, nem uma única fotografia para mostrar!) também foram alvo de melhoramento, assim como o estrado Performance. Assim que arranjemos tempo para novas imagens, trataremos de arranjar mais tempo para as partilhar.

Boa apicultura!